Anna abriu os olhos e se viu imersa no branco daquele quarto gélido. O ar-condicionado congelava até sua alma, mas isso não a causava incomodo. Nada a causaria incomodo. Pensava apenas que o colchão da cama era uma delícia e na preguiça de ter que levantar. Arthur ainda estava ao seu lado, dormindo. Ah! A menina não acreditava que tal fato fosse realidade. Aqueles cabelos loiros e todos os traços firmes e harmoniosos de seu rosto e corpo a menos de quinze centímetros de distância de sua mortal pessoa. O Apolo repousava ao lado de sua Dafne que nesta história também fora persuadida pelo cupido.
Parecia não acreditar que tudo aquilo era realidade, até que se ouve um bom dia com sotaque engraçado. Um sorriso largo de ambos os lados. Não se precisa falar muitas coisas nesses momentos, por mais que se queira às vezes no silêncio se tem as melhores conversas. Mas sempre há algo que precisa ser dito, por mais que a outra parte já saiba. E foi então, que depois de risinhos, “muitos beijinhos e carinhos sem ter fim” que o gigante começou a tentativa de aparar qualquer possível aresta que houvesse entre eles – com todos os defeitos de português corriqueiros a ele.
- Anna, você sebe que meu tem é curto aqui. E não vai ser todo fim de semana que vamos ficar juntos, tenho meus amigos e que sair com eles. E tenho que descansar muito, tenho que pensar no meu carreira. Carreira?! Mas não sou de muitas mulheres...
- Minha carreira.
- Minha carreira. Excelente!
- Olha só, você tem que dividir seu tempo entre sua carreira, seus amigos e eu. Mas só você vai dizer quanto tempo vai dedicar a cada um deles. Quando quiser me ver me liga. Não estou aqui para te prejudicar nem competir com ninguém e muito menos te cobrar nada...
- Obrigado por me entender. Que bom que você entende...
E assim Anna saiu do apartamento de Arthur. Ele a levou até a porta, a colocou num táxi. Ambos com um frescor diferente nos olhos. Não se precisaria falar muito mais do que foi dito, não precisariam dar muitas explicações. O não dito pode dizer muita coisa.
Parecia não acreditar que tudo aquilo era realidade, até que se ouve um bom dia com sotaque engraçado. Um sorriso largo de ambos os lados. Não se precisa falar muitas coisas nesses momentos, por mais que se queira às vezes no silêncio se tem as melhores conversas. Mas sempre há algo que precisa ser dito, por mais que a outra parte já saiba. E foi então, que depois de risinhos, “muitos beijinhos e carinhos sem ter fim” que o gigante começou a tentativa de aparar qualquer possível aresta que houvesse entre eles – com todos os defeitos de português corriqueiros a ele.
- Anna, você sebe que meu tem é curto aqui. E não vai ser todo fim de semana que vamos ficar juntos, tenho meus amigos e que sair com eles. E tenho que descansar muito, tenho que pensar no meu carreira. Carreira?! Mas não sou de muitas mulheres...
- Minha carreira.
- Minha carreira. Excelente!
- Olha só, você tem que dividir seu tempo entre sua carreira, seus amigos e eu. Mas só você vai dizer quanto tempo vai dedicar a cada um deles. Quando quiser me ver me liga. Não estou aqui para te prejudicar nem competir com ninguém e muito menos te cobrar nada...
- Obrigado por me entender. Que bom que você entende...
E assim Anna saiu do apartamento de Arthur. Ele a levou até a porta, a colocou num táxi. Ambos com um frescor diferente nos olhos. Não se precisaria falar muito mais do que foi dito, não precisariam dar muitas explicações. O não dito pode dizer muita coisa.
Corro aí pra te abraçar e cair no mar de calça jeans e tudo.
ResponderExcluireu te amo.