segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O Rio de Janeiro em janeiro no Leblon

A paisagem é no mínimo perfeita. Até os pombos chatos se adequam ao esquema. Tudo é muito curto, muito breve, muitíssimo fulgaz.
As nuvens disformes atrás do sol que está atrás do Morro Dois Irmãos, que está do meu lado direito e ao lado direito também do Vidigal.
O mar lambe mansamente a areia. Areia esta que serve de parque para as crianças, de cama para aqueles que dormem, de quadra para aqueles que jogam, de pista para os que correm, de ganha pão para o gari e para o ambulante e finalmente de palco para todos.
O calçadão, a ciclovia, a pista de carros. Tudo passarela democrática. Há quem mereça estar nela, há quem mereça sumir, mas apesar disso tudo – tudo é belo! Tem gente que corre, tem gente que anda, outros tiram fotos. O que mais tem é gente. Ah! Esses turistas... se para mim é isso tudo imagina para esses forasteiros...
O mar não está para peixe, nem para prancha, mas tem cão querendo nadar.
Eu de saia e salto sentada na calçada agradeço a Deus até a névoa chata que afeta o laranja da tarde.

2 comentários:

  1. "Tudo passarela democrática" Que delícia isso...
    Até o fim de fevereiro provarei desse prazer.
    Que lindo Dan! O Rio é o RIO.
    Muito sol, mar e descanso para você querida
    Beijão

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  2. te vejo na beira da praia, num fim de tarde com um bloquinho na mão, e sua maneira singular de segurar o lápis, a caneta...

    e tudo o que eu consigo pensar é: ah, como eu queria estar junto.

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