Anna mais uma vez se via perdida em meio todo turbilhão. Parecia sentir que as pessoas a olhavam com se a polícia andasse atrás dela. Queria apenas dizer a verdade, mas essa justamente era o principal dom da ilusão. A dúvida era o turbilhão e, depois de se confundir mais e mais com o passar dos dias, no fim de uma noite qualquer só pensava no colo de Otto. Talvez toda essa dúvida estúpida fosse uma desculpa esfarrapa para continuar na ridícula situação por qual passou durante os últimos meses.
O amor só faz sentido quando pode ser propagado pelo mundo. Caso contrário, qual é o seu sentido? Afinal, andar de mãos dadas na beira da praia seria algo que Otto não a proporcionaria nunca e esse momento a morena dos cabelos ao vento e unhas vermelhas sempre esperou, bem como na canção de Caetano... momentos para relembrar... histórias para contar...
E aqueles olhos azuis, com aquele ar alegre e inocente. Todo aquele sorriso aberto para o mundo. Arthur tinha algo que a sugava e não sabia bem ao certo para onde. Só tinha a certeza que ao estar ali, naquele sofá, naquela noite de sábado só a faria mais confusa no fim da noite. Mas todo o mistério que envolvia Arthur a agradava, seu mundo louco de possibilidades e histórias a fazia enlouquecer.
Do outro lado havia todo o carinho e estabilidade com André, cara pacato, muito mais próximo do seu mundo. Mas que vinha junto com uma série de perguntas e frases não ditas. Estas pelo medo de interromper os momentos agradáveis dos últimos tempos. Mas todos esses pequenos silêncios incômodos uma hora se tornam palpáveis, eis aí o perigo. Todo o romance com André estava disposto sobre um castelo de cartas, basta um sopro. E ela previa um vendaval...
Na realidade Anna não fazia idéia do próximo passo a dar. E mesmo que toda história tenha final, ainda não sabia ao certo o segredo de olhar para trás. Certas músicas ainda não poderia ser escutadas, frases lembradas, nomes pronunciados. Otto ainda era um passado demasiadamente recente e Arthur e André incógnitas a serem decifradas em seus aspectos.
O amor só faz sentido quando pode ser propagado pelo mundo. Caso contrário, qual é o seu sentido? Afinal, andar de mãos dadas na beira da praia seria algo que Otto não a proporcionaria nunca e esse momento a morena dos cabelos ao vento e unhas vermelhas sempre esperou, bem como na canção de Caetano... momentos para relembrar... histórias para contar...
E aqueles olhos azuis, com aquele ar alegre e inocente. Todo aquele sorriso aberto para o mundo. Arthur tinha algo que a sugava e não sabia bem ao certo para onde. Só tinha a certeza que ao estar ali, naquele sofá, naquela noite de sábado só a faria mais confusa no fim da noite. Mas todo o mistério que envolvia Arthur a agradava, seu mundo louco de possibilidades e histórias a fazia enlouquecer.
Do outro lado havia todo o carinho e estabilidade com André, cara pacato, muito mais próximo do seu mundo. Mas que vinha junto com uma série de perguntas e frases não ditas. Estas pelo medo de interromper os momentos agradáveis dos últimos tempos. Mas todos esses pequenos silêncios incômodos uma hora se tornam palpáveis, eis aí o perigo. Todo o romance com André estava disposto sobre um castelo de cartas, basta um sopro. E ela previa um vendaval...
Na realidade Anna não fazia idéia do próximo passo a dar. E mesmo que toda história tenha final, ainda não sabia ao certo o segredo de olhar para trás. Certas músicas ainda não poderia ser escutadas, frases lembradas, nomes pronunciados. Otto ainda era um passado demasiadamente recente e Arthur e André incógnitas a serem decifradas em seus aspectos.
quero ver essa história no cinema.
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